
“Terminamos de elaborar recentemente um
projeto para contratar uma empresa especializada em engenharia ambiental, que
irá cuidar do
licenciamento prévio do projeto, de acordo com as normas ambientais,
e irá nortear também toda parte arquitetônica”, pontua o diretor-presidente da
Aserfa, Marcos Bueno.
Em vigor desde 2003, a nova legislação
para implantação de cemitérios no Brasil trouxe uma série de exigências para
redução do impacto ambiental da atividade. De acordo com Bueno, o projeto foi
entregue ao setor de editais, que deverá publicar em breve.
“Estamos, a partir de agora, seguindo os
trâmites burocráticos”, diz. Por isso, ainda não é possível estimar uma data de
início das obras, porém o diretor da Aserfa reconhece que existe uma carência
neste sentido no município. “Nós não temos mais terrenos para vender nos
cemitérios municipais da Saudade e também no Cristo Rei. Temos algumas
unidades, somente em caso de óbitos, no Cemitério do Pirapó”, afirma.
Mais antigo, o Cemitério da Saudade tem
cerca de 2,5 mil túmulos. Já o Cristo Rei tem 7,5 mil jazigos, estima a
Aserfa. Além desses dois cemitérios públicos, o município tem apenas um
cemitério particular, o Portal do Céu, que fica na saída para Arapongas, tem
cerca de 4 alqueires e 12 mil lotes.
NÚMERO
Bueno observa que ainda não é possível falar em números exatos de jazigos para
o novo empreendimento. “Geralmente, um túmulo convencional tem 1,20x2,40 m, mas
precisamos reservar espaço para calçadas, corredores, ruas e também para a área
administrativa e capela. Somente depois vamos conseguir precisar um número”,
afirma. Entretanto, o estudo inicial previa cerca de 7,2 mil
jazigos, que teriam capacidade para comportar individualmente até
seis sepultamentos. Já a previsão de vida útil do novo cemitério é de 15 anos.
O município investiu R$ 220 mil no terreno.
TN Online
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